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Foto: Renan Mattos (Diário)
Prédio fica ao lado do Centro Desportivo Municipal (CDM)
Os tapumes que cercam toda a construção não escondem o elefante branco próximo ao cruzamento das avenidas Borges de Medeiros e Presidente Vargas. Mais uma vez, a obra do Centro de Eventos, que segue na 4ª etapa, está paralisada. A construção, iniciada em 2007 e paralisada em 2013, havia sido retomada em janeiro do ano passado, com conclusão da etapa prevista para 10 meses. Entretanto, sucessivos atrasos e o fim do prazo contratual com a Bragagnolo Construção Civil Ltda., empresa de Erechim responsável pela obra, deixam o Centro de Eventos sem uma perspectiva de entrega para a população.
O prazo de conclusão da etapa acabou em 28 de junho. Deste então, os serviços foram paralisados. É esta etapa que vai garantir a funcionalidade e a acessibilidade do prédio de cerca de 16,7 mil metros quadrados ao lado da Avenida Borges de Medeiros, quase na esquina com a Avenida Presidente Vargas. Nesta fase, devem ser concluídas instalações elétricas, alvenarias e revestimentos e instalações hidráulicas e sanitárias, por exemplo.
Obra do Centro de Eventos está paralisada e prazo de conclusão é descumprido novamente
No fim de junho, a prefeitura informou que já tramitava na Caixa Econômica Federal uma solicitação de aditivo de prazo e de serviços. O projeto passa por um reequilíbrio financeiro, pois materiais, como ferro, cobre e aço sofreram reajuste de preço por conta da pandemia. Agora, a prefeitura explica que há 11 solicitações de reequilíbrio de valores com relação à continuidade da obra. Essas solicitações estão em análise no setor técnico da prefeitura para apurar os valores. Por conta disso, o Executivo aguarda o parecer técnico final para a retomada dos serviços e o aditivo de prazo. Com isso, o valor inicial do investimento de R$ 2,7 milhões nesta fase pode aumentar.
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Foto: Renan Mattos (Diário)
Obra é cercada por tapumes
E essa não é última etapa. Haverá, ainda, uma quinta, com investimento estimado cerca de quatro vezes maior: R$ 11,7 milhões. Nesta última etapa, sem previsão de início, será trabalhada a parte urbanística e os acabamentos da obra, como pinturas, iluminações, equipamentos, escadas, banheiros, revestimentos, entre outros acabamentos necessários para a finalização do prédio.
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Por enquanto, a pista de caminhada segue fechada. Um monte de areia, tijolos e até uma betoneira estão do mesmo jeito desde a última visita da reportagem, no fim de junho. Não há prazo para retomada das obras.